Arena lotada, obstáculos que simulam o real
cadeiras que sediam atletas
que treinam para estarem ali
multimilionários patrocinados por marcas de fora
do skate dos não-atletas
que não ligam muito para o que acontece dentro daquele ginásio
onde o surfista carrega precocemente a atleta skatistas pensando que ganhou
e o primeiro lugar não vem
(bem feito)
e enquanto os atletas apenas andam de skate
a torcida vaia aquele que não é compatriota
numa era onde o nacionalismo anda meio esquisito
e vai contrário à qualquer premissa que o skate um dia se fez ter.
mas o skate esportístico chegou
e as vaias são muitas
pra todos os lados.
Infelizmente teremos vários tipos de publico.
Acredito que não seja de agora, porém se fortalece mais esse tipo de interação.
Fico feliz se esse tipo de pensamento não ultrapassar as arquibancadas e chegar “na pista”, seja com a galera for fun, ou na competição.
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Tá esquisito…
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A gente sabe muito bem que esse nunca será o Skate Real. Mas um mal necessário, nós Skatistas somos virados do avesso. Sempre lutamos por respeito e que as pessoas vissem a nossa sessão na Rua como algo sério, não apenas um monte de marmanjo “brincando” e agora que estamos próximos dessa valorização e reconhecimento das pessoas não-skatistas agora estamos com uma sensação de estranhamento é como se o Skate fosse o nosso filho e chegasse um cara muito rico e levasse ele pra sua mansão e estudar no melhor Colégio e ter tudo do bom e do melhor. Tá estranho o bagulho, mas eu espero muito mesmo de verdade que a condição do Skatista Profissional mude.
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