Ontem (23/05) rolou em São Paulo a premiére do vídeo Cityzen, da marca brasileira Vibe. O evento aconteceu na Cinemateca Brasileira, perto da Sena Madureira, na zona sul paulistana. Classe! O local escolhido já dava a entender que o vídeo tinha, realmente, um conceito diferente. Não era mais o nosso Cine Olido, dessa vez, era a cult e conceituada Cinemateca Brasileira.
Para não dar uma de spoiler, já que o vídeo sai encartado na próxima edição da Cemporcento, só vou comentar que o vídeo em si foi animal. Ótima produção de Guilherme Guimarães e um olhar diferente da cidade de São Paulo. O resto, tire suas conclusões quando assistir.
Essa resenha trata de como é importante terem grandes produções de skate brasileiras. Assim como foi o Duotone ou o Beats, por exemplo, é super necessário que haja sempre iniciativas do mesmo porte. Isso ajuda o skate em diversas formas: a marca se desenvolve, as pessoas que participam crescem em questões de aprendizado, atrai o público, a marca fica mais reconhecida no mercado, ajuda na divulgação e na comercialização de seus produtos. É bom, até mesmo, para quem não acompanha o skate ver que estamos trabalhando direitinho!
Essa produção, em especial (não vai dar, vou ter que comentar), tem um olhar menos skatável e mais documental. Vale a pena conferir, é um vídeo de skate diferente e muito bem elaborado, fora a excelente fotografia e roteiro. O local escolhido para a estreia também foi diferente, o que chamou a atenção.
Esse tipo de atitude incentiva outras marcas e produtoras a lançarem seus vídeos de maneiras únicas e mostrarem um skate versátil e longe do clichê. Claro que adoramos o skate raw e sujo, mas gostamos também de outros olhares em nosso universo.
A Vibe fez um ótimo trabalho e deixou um belo exemplo de como se fazer um ótimo vídeo de skate com ideias diferentes. Parabéns a todos os envolvidos e à Guilherme Guimarães que captaram os picos de São Paulo de maneira única.